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O QUE ESPERAR DA AVIAÇÃO EXECUTIVA?

Seria a Aviação Executiva a nova porta de entrada da Aviação?

No último mês de agosto, um evento movimentou o mundo da aviação no Brasil. Desde pequenas aeronaves particulares super tecnológicas, até as maiores e mais luxuosas aeronaves já criadas pelo homem, a LABACE 2022 trouxe uma visão totalmente nova sobre o mercado executivo de aviação.

Após três anos desde sua a última edição em 2019, a maior feira de aviação executiva da América Latina atraiu os olhares de uma grande parcela dos executivos do continente. Com soluções inovadores, como o compartilhamento de aeronaves, podemos dizer que o mercado executivo nunca esteve tão vivo.

Apesar de uma grande pandemia ter congelado a economia global, a aviação executiva fora pouco prejudicada em relação aos outros segmentos da aviação. Isso se dá por conta de sua importância estratégica durante todo o período pandêmico, onde muitos destinos deixaram de ser atendidos pela aviação comercial.

Esse movimento foi definitivamente notado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, que no fim de 2020 implementou o programa Voo Simples. Trazendo uma série de melhorias na aviação geral, visando principalmente a diminuição da burocracia em diversos processos do órgão.

O quão grande é esse crescimento da Aviação Executiva?

Bom, para responder a essa pergunta, é necessário recorrer aos dados divulgados pela ABAG – Associação Brasileira de Aviação Geral. Ao realizar esse tipo de pesquisa, um número chama muito a atenção: Entre abril de 2021 e abril de 2022 houve um aumento de 8,7% na frota de jatos executivos no país, totalizando 749 aeronaves.

Esse número coloca o Brasil no mapa dos países que mais desenvolvem a aviação executiva no mundo, sendo o líder isolado da América do Sul, e 4° no continente americano em tamanho de frota.

Outro dado interessante divulgado recentemente pelo jornal Valor Econômico, diz respeito a Embraer, a fabricante brasileira de aeronaves que se tornou líder mundial no índice “book-to-bill”, com uma proporção de 2:5, ou seja, a cada dois jatos que a fabricante entrega, cinco novos jatos são vendidos.

Mas afinal, o que teria causado esse “boom” na aviação executiva?

Não é uma surpresa que o setor tenha sido deixado de lado no início do século XXI, afinal seu altíssimo custo e burocracia afastavam grande parte dos compradores. Porém, é aí que nos perguntamos, qual foi a grande novidade que mudou esse cenário? Sem dúvidas, um dos principais fatores que contribuiu para esse “renascimento” da aviação executiva no Brasil é a nova modalidade de compra – regulamentada em 2020 pela ANAC – chamada de “Aircraft Share”.

A propriedade compartilhada de aeronaves – como é chamado em português pela ANAC – é regulamentada pela subparte K do RBAC 91, e permite que uma aeronave de transporte aéreo não regular seja dividida em cotas, acabando com a necessidade de um único comprador, ter que investir todo o dinheiro sozinho.

Considerando que raramente uma aeronave executiva é utilizada todos os dias pelo seu dono, hoje, uma aeronave que demandaria um investimento de $5 milhões, pode ser dividida em até 16 cotas (asas fixas), reduzindo muito o investimento inicial e o custo de manutenção per capta.

Vale lembrar que existe toda uma regulamentação específica para aeronaves de propriedade compartilhada, tendo em vista que sua utilização é consideravelmente maior que aeronaves de único dono. Essa categoria de negócio, que já é bem-sucedida no exterior, traz à tona uma nova gama de possibilidades para as fabricantes e revendedores de aeronaves do país, que aumentaram significativamente o seu público-alvo nos últimos dois anos.

E como esses números interferem na minha carreira como piloto?

É neste ponto que está a raiz do problema para nós pilotos. Como pudemos observar, o crescimento na frota da aviação executiva está a todo vapor. Desde aeronaves simples para rápido deslocamento, até aeronaves intercontinentais, esse aumento trás um importante aviso para quem quer se tornar piloto: A demanda por profissionais capacitados irá aumentar muito nos próximos anos. Neste ponto vale ressaltar o nosso último artigo do blog, que traz à tona todos os detalhes de uma possível falta de pilotos, que além de ser realidade em algumas regiões do mundo, já deve atingir a América do Sul nos próximos anos. (Confira neste link! https://tremdepouso.com.br/blog/falta-piloto)

Em suma, o que estamos vivenciando é uma revolução neste segmento. Até pouco tempo atrás, eram raros os casos de pilotos que ingressavam na aviação executiva logo após tirarem suas carteiras. Para ingressar na aviação executiva era necessária muita experiência, e em grande parte dos casos, só chegavam lá, os pilotos com grande vivência dentro da aviação comercial, ou por indicação de terceiros. Porém, podemos dizer que isso já virou parte do passado, afinal, em um período em que profissionais capacitados são tão escassos, todos os segmentos da aviação serão forçados a se adaptar à uma nova demanda, valorizando muito o profissional que já é capacitado.

E é por conta disso que ressaltamos a importância de estar pronto durante esse período! Pode parecer muito otimismo, porém não é! A aviação está voltando, e a cada dia que passa, observamos um ambiente cada vez mais escasso de profissionais, e, em contrapartida, um mercado cada vez mais disposto em valorizar aqueles que já estão prontos!

Mas e você, não quer ficar de fora dessa? Então dê o passo inicial em sua carreira como piloto, e conheça o nosso curso online de Piloto Privado, tenho certeza de que você não vai se arrepender!

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